Novas Tecnologias Revolucionam o Processamento de Alimentos

O processamento de alimentos está em constante evolução para enfrentar desafios diversos. As mudanças nos gostos dos consumidores e a necessidade de produzir alimentos seguros e de alta qualidade impulsionam tanto a evolução dos processos estabelecidos quanto o desenvolvimento de novos métodos.

A introdução de novas tecnologias pode reduzir o tempo de processamento e melhorar as condições operacionais, aspectos essenciais para a criação de produtos de alta qualidade que preservem as características naturais dos alimentos. Outro fator crucial é a redução das necessidades energéticas dos processos, diminuindo os custos ambientais e financeiros.

As tecnologias alimentares convencionais, como esterilização, pasteurização, cozimento e secagem, usadas para garantir a segurança microbiológica dos alimentos e inativar enzimas, frequentemente resultam na degradação de vitaminas e polifenóis termolábeis bioativos, além da oxidação de ácidos graxos poli-insaturados, trazendo consequências muitas vezes irreversíveis ao produto.

A crescente demanda por alimentos mais saudáveis, nutritivos, levemente processados e de alta qualidade com características “frescas” levou ao surgimento e desenvolvimento de tecnologias não térmicas. Entre elas, destacam-se a alta pressão hidrostática, campo elétrico pulsado, luz pulsada, irradiação, ultrassom, campos magnéticos oscilantes e tecnologias de plasma frio.

Essas tecnologias emergentes são essenciais para atender às exigências dos consumidores por alimentos minimamente processados com alta qualidade nutricional e sensorial. A maioria dessas inovações exerce efeito mínimo ou nenhum sobre os nutrientes essenciais e as características sensoriais dos produtos alimentícios. Têm o potencial de substituir parcial ou completamente as tecnologias convencionais.