Brasília
Hoje
28ºC
18ºC
Amanhã
28ºC
19ºC
IBOVESPA | 0,02% (124.196,18 pontos)
Por Portal de Bebidas Brasileiras| 19/10/2017
O deputado federal Luiz Carlos Hauly integrou a programação da Assembleia Nacional da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil, realizada nesta quinta-feira, 19. A convite da Afrebras, o parlamentar relator da Reforma Tributária em tramitação no Congresso Nacional apresentou aos fabricantes associados os principais propósitos da matéria, as projeções e os impactos econômicos e sociais da mesma.
Segundo o relator, a proposta é uma reforma “viva”, no sentido de exigir estudos constantes e de estar aberta aos ajustes que de fato aprimorem o seu caráter simplificador, tecnológico e social.
Igualdade social
A desigualdade socioeconômica no Brasil vem apresentando dados alarmantes. A Oxfam Brasil lançou, recentemente, um relatório sobre desigualdade no país. No Brasil, uma pessoa que ganha um salário mínimo por mês hoje teria que trabalhar 19 anos para receber o mesmo que um brasileiro que faz parte do 0,1% mais rico. Hauly garante que a reforma tributária terá um grande papel na redução dessa distância entre os brasileiros com diferentes rendas.
“A ideia é eliminar impostos concorrentes na mesma base do consumo, que hoje são 9 tributos e nós vamos enxugar para 2. Na renda tem 2 impostos e vamos deixar apenas um. A proposta é modelo enxuto, direto e simples. Ao diminuir impostos no consumo, em alimentos e medicamentos, aumentados o poder aquisitivo das famílias de menor renda do país. Por isso, a reforma tem um forte caráter de inclusão social”, explicou o relator.
Tecnologia a favor da arrecadação!
Ao apresentar a reforma tributária, Luiz Carlos Hauly projeta um potencial de crescimento econômico de 5% a 7% ao ano. Isso porque o modelo atua diretamente na economia em três grandes frentes: simplificação; igualdade social; e tecnologia.
“Teremos uma plataforma tecnológica de cobrança de impostos no ato da transação. Assim, compra e venda de bens e serviços serão tributados por essa plataforma. Além de menos burocracia, diminuiremos também a corrupção e a sonegação. A elisão fiscal, que é postergar o pagamento do tributo, também deixa de existir a partir do momento em que a tributação se torna automática”, explica.
Com essas simplificações, a reforma tributária impulsiona o potencial das empresas, tanto produtivo quanto de contratação. O presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, ressaltou a importância dos empresários do setor de bebidas terem este contato com o relator para tirarem as principais dúvidas e refletirem sobre o impacto da mesma na indústria.
“Trouxemos o deputado Hauly e o deputado Fausto Pinato, novo presidente da Frente em defesa das bebidas nacionais, para dentro da nossa assembleia no intuito de motivar os nossos associados a se engajarem e refletirem sobre as questões políticas que afetam o nosso setor. Com informação e debates mais aprofundados, conseguimos dar passos mais sólidos nas lutas da Associação”, celebrou o presidente da Afrebras.