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Pesquisa revela quem são maiores consumidores de refrigerante no país

23% dos entrevistados declararam que consomem a bebida em ao menos cinco dias da semana

Por Cleomar Almeida*| 13/08/2019

Moradores de Porto Alegre (RS) são os que mais bebem refrigerantes no país, de acordo com pesquisa nacional do Ministério da Saúde que realizou 52.395 entrevistas por telefone. No total, 23% dos pesquisados declararam que consomem a bebida em ao menos cinco dias da semana. De acordo com o levantamento, os moradores de João Pessoa (PB) ocupam a última posição no ranking brasileiro, já que 6% deles disseram ter o mesmo hábito de consumo.

Entre os homens, segundo a pesquisa divulgada no dia 25 de julho, as maiores frequências foram verificadas em Porto Alegre (RS), com 29%; Rio de Janeiro (RJ), com 23,7%; e Goiânia (GO), com 22,1%. Já os menores consumos foram constatados entre os de Salvado (BA), com 5,4%; João Pessoa (PB), com 7,8%; e Natal (RN), com 9,1%.

A capital gaúcha também ocupa o topo do ranking de consumo de refrigerantes considerando o grupo de mulheres, com 18,1%; seguida por São Paulo (SP), com 16%; e Cuiabá (MT), com 15,3%. Entre elas, o consumo mais baixo foi verificado em Fortaleza (CE), com 4,2%, João Pessoa (PB), com 4,6%; e Maceió (AL), com 4,7%.

A seguir, veja o quadro com percentual* de pessoas a partir dos 18 anos de idade que consomem refrigerantes em cinco ou mais dias da semana, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal.

Abaixo, confira o quadro com percentual de homens a partir dos 18 anos de idade que afirmaram beber refrigerante em ao menos cinco dias da semana.

A pesquisa do Ministério da Saúde também detalhou, no quadro abaixo, o percentual de mulheres a partir dos 18 anos de idade que consomem refrigerantes em cinco ou mais dias da semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal.

No conjunto das 27 capitais brasileiras, segundo a pesquisa, a frequência do consumo de refrigerantes em cinco ou mais dias da semana foi de 14,4%, sendo mais elevada entre homens (17,7%) do que entre mulheres (11,6%). Em ambos os sexos, o consumo de refrigerantes em ao menos cinco dias da semana registrou tendência a diminuir com a idade e foi mais elevado no estrato intermediário de escolaridade.

METODOLOGIA DA PESQUISA

A pesquisa do Ministério da Saúde é realizada, anualmente, por telefone, desde 2006. A edição de 2018 foi elaborada com base em 52.395 entrevistas, de fevereiro a dezembro do ano passado, realizadas com pessoas a partir de 18 anos de idade nas 26 capitais dos Estados brasileiros e do Distrito Federal.

Segundo o Ministério da Saúde, a primeira etapa da amostragem consiste no sorteio de, no mínimo, cinco mil linhas telefônicas por cidade. Este sorteio, sistemático e estratificado por CEP (código de endereçamento postal), é realizado a partir do cadastro eletrônico de linhas residenciais fixas das empresas telefônicas. Depois, as linhas sorteadas em cada cidade são ressorteadas e divididas em réplicas de 200 linhas, cada réplica reproduzindo a mesma proporção de linhas por CEP do cadastro original.

A divisão da amostra integral em réplicas é feita, essencialmente, em função da dificuldade em estimar, previamente, a proporção das linhas do cadastro que serão elegíveis para o sistema (linhas residenciais ativas). No ano de 2018, a partir dos cadastros telefônicos das quatro maiores empresas (Telefônica, OI, GVT e Embratel Claro) servindo as 26 capitais e o Distrito Federal, foram, inicialmente, sorteadas 189.000 linhas telefônicas (7 mil por cidade, compondo 35 réplicas).

Para conseguir alcançar o número mínimo de cerca de 2 mil entrevistas em cada capital, foram utilizadas, em média, 31 réplicas por cidade, variando entre 24 réplicas em Belo Horizonte, Boa Vista e Campo Grande e 54 réplicas em Palmas. A segunda etapa da amostragem do Vigitel consiste no sorteio de um dos adultos (≥ 18 anos de idade) residentes no domicílio sorteado. Essa etapa é executada após a identificação, entre as linhas sorteadas, daquelas que são elegíveis para o sistema.

Não são elegíveis para o sistema as linhas que correspondem a empresas, não mais existem ou se encontram fora de serviço, além daquelas que não respondem a seis tentativas de chamadas feitas em dias e horários variados, incluindo sábados e domingos e períodos noturnos, e que, provavelmente, correspondem a domicílios fechados.

No ano de 2018, no conjunto das 26 capitais e Distrito Federal, o órgão fez ligações para 172.800 linhas telefônicas distribuídas em 853 réplicas, identificando 73.648 linhas elegíveis. Ao final, foram completadas as 52.395 entrevistas, o que, segundo o Ministério da Saúde, indica uma taxa de sucesso do sistema de 71,1%, variando entre 66,4% em Macapá e 75,0% em Cuiabá.

*Com informações da imprensa