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Indústias repudiam recuo de Bolsonaro para aumentar alíquota de IPI

Mais de 100 fábricas regionais apontam prejuizos da medida para a livre concorrência do setor

Por Jovem Pan News| 17/01/2020

Indústrias de bebidas regionais do Brasil repudiam o risco de o presidente Jair Bolsonaro fixar a alíquota de IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) em 8% para as fábricas de concentrados de refrigerantes da Zona Franca de Manaus. A Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil), que representa mais de 100 indústrias do segmento, alerta que o possível aumento da alíquota, que está em 4%, favorecerá apenas uma região, prejudicando o desenvolvimento de todo o restante do país.

O presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, sugere muita cautela por parte de Bolsonaro e de Guedes, para que a Zona Franca não continue usada como espaço de manobra por grandes empresas e multinacionais de bebidas, como Coca-Cola, Ambev e Heineken. “A farra de benefícios tem um reflexo perverso sobre o setor e atropela a livre concorrência, já que as pequenas indústrias ficam sem condições de concorrer de forma isonômica”, critica. A entidade defende alíquota zero de IPI para indústria de refrigerantes da Zona Franca.