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71% dos deputados acreditam que reforma tributária sai no primeiro semestre

Números fazem parte da mais recente pesquisa JOTA/Ibpad feita no mês de dezembro de 2019

Por JOTA| 09/01/2020

Os deputados federais começam o ano otimistas com uma reforma tributária. Para 39,3% dos deputados federais, a reforma será aprovada em primeiros e segundo turnos na casa já no primeiro trimestre de 2020. Para 31,4% deles, ela será aprovada de forma definitiva na Câmara, no segundo trimestre. Por fim, 20,8% dizem que a aprovação ocorre apenas no segundo semestre deste ano e 8,5% afirmam que ela não será aprovada.

Os números fazem parte da mais recente pesquisa JOTA/Ibpad feita com deputados e divulgada antecipadamente para clientes JOTA Pro. Em dezembro, foram ouvidos 155 parlamentares. A amostra foi estratificada por grupos de partidos (base, oposição e swing voters). O sorteio foi realizado antes da coleta e, posteriormente, o JOTA fez um modelo de pós-estratificação para garantir o balanceamento.

O JOTA acredita que, para uma população pequena como a de 513 deputados, fazer uma amostragem por ponto de fluxo, pegando deputados dispostos a responder nos corredores da Câmara, insere vieses não amostrais nos resultados. Por isso, o time de dados utiliza uma metodologia própria de amostragem e estratificação.

Os deputados sabem que em ano de eleições municipais, o Congresso precisa aprovar projetos no primeiro semestre, O número de parlamentares que acreditam que uma reforma não será aprovada está concentrado na oposição, mas mesmo assim há oposicionistas que acreditam em uma aprovação de um texto. Para 40% dos oposicionistas, a reforma nunca será aprovada. Esse número cai para 12,2% entre os swing voters (grupo de deputados que votam em algumas ocasiões com o governo e outras contra) e apenas 1,5% entre os governistas,

Entre os governistas, o número de deputados que acreditam na aprovação no primeiro trimestre é de 50%. Entre os swing voters, esse número é de 19,5% e entre a oposição, de 8,7%.

Para 31,8% dos governistas, a aprovação fica para o segundo trimestre, contra 34,15% dos swing voters e 26% da oposição. Por fim, 16,7% dos deputados da base apostam na aprovação no segundo semestre, contra 26% da oposição e 34,15% dos swing voters.