Brasília
Hoje
34ºC
19ºC
Amanhã
35ºC
20ºC
IBOVESPA | -0,43% (131.586,45 pontos)
Os desafios enfrentados pelos fabricantes de alimentos são constantes, pois buscam atender não apenas à demanda por produtos de qualidade, mas também às crescentes expectativas dos consumidores em relação à sustentabilidade, redução de desperdícios e aprimoramento da segurança alimentar.
Ao longo dos anos, as embalagens de alimentos evoluíram em termos de tamanhos, formatos e funcionalidades. Elas desempenham papéis cruciais, indo além da simples proteção e contenção, abrangendo conveniência, transporte e, mais recentemente, comunicação e marketing.
No entanto, as embalagens convencionais têm a função principal de proteger os produtos contra fatores ambientais, como oxigênio, luz e umidade, que podem degradá-los.
Diante da busca por inovações, os fabricantes precisam oferecer embalagens não apenas modernas, mas também seguras, capazes de aprimorar as propriedades dos produtos. Exemplos notáveis incluem as embalagens inteligentes e ativas.
A embalagem inteligente é uma tecnologia inovadora que tem se desenvolvido nos últimos anos. Esses materiais monitoram as condições dos alimentos embalados ou do ambiente ao seu redor.
Já as embalagens ativas têm o propósito de minimizar a deterioração dos alimentos e bebidas dentro da embalagem, induzindo mudanças positivas em sua vida útil. Isso ocorre sem a necessidade direta de adição de substâncias químicas ou agentes liberadores, proporcionando condições controladas de produção.
Diversos sistemas de embalagens ativas têm ganhado destaque, como eliminadores de oxigênio e etileno, reguladores de umidade, eliminadores e emissores de dióxido de carbono, embalagens de liberação controlada de antioxidantes e antimicrobianos, além de dispositivos para controlar a liberação ou adsorção de sabores e odores.
Ao permitir a extensão do prazo de validade e aprimorar a qualidade dos alimentos embalados, as embalagens ativas não apenas reduzem o volume de materiais utilizados, mas também contribuem para a diminuição do desperdício alimentar decorrente da deterioração.