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A pegada de carbono e sua relação com a produção de alimentos

Estratégias para diminuir a pegada de carbono na indústria alimentícia

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 25/07/2024

As preocupações com as mudanças climáticas estão moldando comportamentos de consumo ao redor do mundo, à medida que os consumidores se tornam mais conscientes das implicações de suas escolhas. A demanda por práticas sustentáveis está impulsionando empresas a adotarem medidas ambientalmente responsáveis.

A “pegada de carbono” é uma medida do impacto ambiental em termos de emissão de gases de efeito estufa, diretamente ligada às mudanças climáticas. Com o crescimento populacional global, aumenta também a demanda por recursos, intensificando crises alimentares e energéticas.

Essa medida quantifica as emissões de gases de efeito estufa geradas direta ou indiretamente por atividades humanas, expressas em toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2). A produção de alimentos, por exemplo, abrange diversas etapas que consomem energia e recursos em diferentes níveis, aumentando a emissão de carbono e, consequentemente, a pegada de carbono.

Uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos alimentares pode reduzir essa pegada, proporcionando benefícios ambientais e fortalecendo a segurança alimentar. Atualmente, técnicas agrícolas estão sendo aprimoradas, novos métodos de produção estão sendo desenvolvidos e produtos ecologicamente corretos estão sendo introduzidos no mercado para diminuir a pegada de carbono.

Para mitigar essa pegada, é crucial adotar a descarbonização, processo que visa reduzir as emissões de carbono na atmosfera. Isso não só contribui para mitigar os impactos das mudanças climáticas, mas também reduz as emissões de outros gases de efeito estufa como metano, óxido nitroso e ozônio.

Na indústria em geral, medidas como melhorar a eficiência energética, adotar fontes de energia renováveis e reduzir o consumo de água são estratégias eficazes para reduzir a emissão de carbono. Além disso, reduzir as distâncias de transporte ao utilizar matérias-primas locais e optar por materiais de embalagem biodegradáveis, como papel ou vidro, em vez de plástico, são passos importantes.

Os consumidores também podem desempenhar um papel significativo ao optar por alimentos produzidos localmente ou regionalmente, minimizando assim a pegada de carbono associada ao transporte de alimentos de longas distâncias.