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Um estudo divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alertou para os riscos futuros causados pelo crescimento descontrolado da dívida pública.
A entidade apontou que caso a situação não seja controlada, pode gerar nos próximos 50 anos impactos profundos no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). e prejudicar a saúde financeira das empresas nacionais.
A CNC entende que caso medidas estruturais não sejam tomadas, em 50 anos o prejuízo acumulado poderá passar de R$1,375 trilhão, colocando em risco a sustentabilidade dos negócios.
O estudo calcula que para cada ponto percentual (1 p.p.) de aumento na dívida pública em relação ao PIB, o Brasil perde cerca de R$1,3 bilhão ao ano. Como consequência, ocorre a elevação do custo do crédito e compromete a competitividade do país.
A solução proposta é uma reforma administrativa, a fim de driblar a estagnação econômica e a crescente pressão fiscal. Sem essa medida, o desequilíbrio das contas públicas exigirá um aumento de até 9% do PIB na carga tributária.
A confederação considera que a carga tributária brasileira atual equivale a quase 33% do PIB, ficando entre as mais altas do mundo. Caso a reforma não seja iniciada, a porcentagem pode mudar para 100% em 2033.
Além disso, o avanço da dívida pública deve aumentar o custo de financiamento e limitar os investimentos em áreas consideradas estratégicas, como infraestrutura, saúde e educação, as quais a CNC classifica como “pilares essenciais para a competitividade das empresas no mercado global”.
As estimativas são que, em 10 anos, a reforma administrativa poderia gerar uma economia de R$330 bilhões, bem como atrair novos investimentos.
Com informações da Agência Brasil
Foto: Ana Volpe/Agência Senado