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Analistas do mercado financeiro têm apontado para o aumento da taxa Selic, impulsionada principalmente pela crescente desconfiança em relação ao processo de consolidação fiscal.
Nesse sentido, as previsões dos economistas são equivalentes à precificação para a Selic extraída da curva de juros, indicando um aumento significativo na taxa básica.
A reunião trimestral dos economistas de mercado com diretores do Banco Central acabou por consolidar o cenário, com participantes reiterando a necessidade de pressionar o controle em novembro, além de alertas sobre um ciclo mais extenso de elevação dos juros.
A última semana encerrou com a curva de juros, taxa em diversos vencimentos, apresentando uma precificação implícita que indica uma Selic de aproximadamente 12,75% a 13% no primeiro semestre do próximo ano. Nos dias seguintes, houve a revisão de projeções das instituições financeiras do país.
Como exemplo das movimentações do mercado, o Itaú Unibanco e XP estimam que a taxa básica permanecerá em 12% até o fim deste ano, mas ressaltam que há uma piora nas expectativas em relação à inflação para 2025. O Santander e a BB Asset Management, por sua vez, projetaram uma Selic de 12,5% no fim do ciclo, que se encerra no próximo mês de março.
Vale ressaltar que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central alertou, em setembro, sobre a decisão de iniciar de forma gradual o ciclo de alta de juros, com o objetivo de desacelerar a atividade econômica e garantir o controle da inflação.
Com informações do Valor Econômico.