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As doenças transmitidas por alimentos (DTAs) representam uma preocupação global crescente, especialmente diante das mudanças climáticas. Variáveis como o aumento das temperaturas, padrões irregulares de precipitação, eventos extremos e o aquecimento dos oceanos estão impactando toda a cadeia alimentar, aumentando os riscos para a saúde pública.
Causadas por bactérias, fungos, parasitas e vírus, as DTAs têm sua prevalência modificada pelas mudanças no clima. Alterações na abundância, crescimento e sobrevivência de patógenos, bem como mudanças no comportamento humano e nos vetores de transmissão, como animais silvestres, contribuem para esse cenário de risco.
Com o agravamento das mudanças climáticas, a segurança alimentar pode ser seriamente comprometida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições têm demonstrado crescente preocupação com os efeitos dessas mudanças no suprimento global de alimentos.
Diante desse cenário, a gestão de risco se torna crucial para evitar surtos globais de DTAs. Programas de segurança alimentar, que integram especialistas em saúde pública, animal, vegetal e ambiental, são essenciais para mitigar os impactos climáticos.
A educação sobre higiene alimentar precisa chegar na casa das pessoas, principalmente quando se fala em preparação de alimentos e prevenção de doenças.