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A inflação oficial nacional encerrou 2024 em 4,38%, acima do limite máximo estipulado pelo governo, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A meta de inflação para 2024 era de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p) para mais ou para menos. Com isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado para calcular a inflação oficial do país, ficou 0,33 p.p. acima do limite, sendo este o valor mais alto desde de 2022.
Entre os fatores que influenciaram o resultado estão o aumento no preço dos alimentos, com destaque para as carnes, impactos do clima e a desvalorização do real ante o dólar.
O levantamento realizado pelo IBGE apontou que a maior pressão de alta de preços em 2024 veio do grupo alimentos e bebidas, que subiu 7,69%, o que representa um impacto de 1,63 pontos percentuais (p.p.) no IPCA.
Esta pressão está relacionada aos impactos que o grupo vem sofrendo com as mudanças climáticas, já que diversas localidades do país foram atingidas por esse problema, em diferentes épocas do ano.
Em relação ao dólar, a moeda norte-americana fechou o ano sendo negociada em R$6,18, com um crescimento de 27% em 12 meses. O câmbio entre as moedas influencia diretamente o preço de produtos, o comportamento de investidores e fabricantes e, consequentemente, a inflação.
Assim, ao longo de 2024, o Brasil registrou inflação positiva em 11 meses e uma deflação, ou seja, queda nos preços em apenas um: agosto (-0,02%), o que pode ser explicado pelo recuo na conta de luz e alívio dos alimentos no bolso. Já o maior resultado mensal foi em fevereiro (0,83%), puxado pela educação, por causa do reajuste de mensalidades.
Com informações da Agência Brasil