Energia solar na indústria de alimentos e bebidas

A indústria de alimentos e bebidas é um dos setores que mais consome energia no Brasil, segundo uma pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgada em 2022. Contudo, os custos elevados e os esforços em favor da sustentabilidade tem motivado diversas empresas a migrarem para outras formas de energia, como a solar.

O grande consumo se deve a presença de diversos maquinários ao longo da cadeia produtiva: máquinas envasadoras, pasteurizadoras, refrigeradoras e vaporizadoras, por exemplo. A tendência é que a indústria se torne cada vez mais automatizada, e buscar alternativas para melhorar a eficiência da produção envolve pensar também na matriz energética. 

A implementação de energia solar traz uma série de benefícios, como a redução de custos operacionais, tanto em relação às contas mensais quanto a manutenção elétrica. Além disso, o investimento é considerado de longo prazo, já que os painéis possuem eficiência de produção de mais de 25 anos. 

Outro ponto é a autonomia energética. A partir da instalação de painéis solares e sistemas de armazenamento de energia, como baterias, é possível coletar e armazenar energia. O excedente pode ser utilizado para garantir o funcionamento contínuo da empresa ou pode ser revendido. 

Sua aplicação não se restringe a apenas a produção, podendo ser utilizada para outras finalidades como o abastecimento de plantas industriais e escritórios operacionais. 

No entanto, existem outras formas de energias renováveis que também podem ser aplicadas na indústria de alimentos e bebidas, como a biomassa e o biocombustível, que utiliza o bagaço da cana de açúcar para produção de biomassa a ser consumida para geração de energia e o hidrogênio verde que é obtido por meio de eletrólise, gerando energia sustentável.