Brasília
Hoje
31ºC
19ºC
Amanhã
31ºC
20ºC
IBOVESPA | 0,68% (131.147,30 pontos)
Medidas do governo e avanço da economia influenciam no resultado
Por Portal de Bebidas Brasileiras| 01/04/2025
A carga tributária brasileira em 2024 correspondeu a 32,3% do PIB (Produto Interno Bruto). Esse é o maior patamar em quinze anos, de acordo com cálculos do Tesouro Nacional baseados no manual de estatísticas do FMI (Fundo Monetário Internacional).
O resultado representa um aumento de 2,06% em comparação com 2023. O principal fator para isso é a tributação federal, com uma alta de 1,5 pontos, seguida dos estados (0,45 ponto) e municípios (0,12 ponto).
Os dados vêm acompanhados de críticas ao governo por parte do Congresso e da população pelas investidas legislativas para elevar a arrecadação. O Tesouro Nacional revelou que algumas dessas medidas realmente contribuíram para o aumento da carga.
Entre elas está a taxação dos fundos exclusivos de investimentos, que influenciou em 0,5 ponto do PIB a arrecadação de impostos sobre a renda, e a reoneração de tributos federais sobre combustíveis, que teve um impacto de 0,81 ponto do PIB nas receitas com impostos sobre bens e serviços.
O avanço da economia nacional e o bom desempenho da venda de bens também podem ser apontados como razões para o aumento da arrecadação.
Com isso, a União bateu mais um recorde ao responder por uma carga de 21,43% do PIB. No entanto, essa receita conta com a participação de estados e municípios. O relatório apontou que ao longo dos anos a União ampliou as transferências aos governos regionais. Como resultado, a arrecadação líquida do governo federal foi menor, equivalente a 16,8% do PIB.