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Resultado representa uma desaceleração em comparação com fevereiro
Por Portal de Bebidas Brasileiras| 11/04/2025
O grupo de alimentos e bebidas continua a pressionar a inflação, que fechou o mês de março em 0,56%. No entanto, os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística) revelam uma desaceleração no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em comparação com fevereiro.
Esse comportamento dos preços de alimentos e bebidas tem sido uma constante para a economia brasileira desde de dezembro de 2024. No terceiro mês de 2025, a alta foi de 1,17% e representou quase metade (45%) de toda a inflação de março.
Tanto a alimentação fora de casa quanto a domiciliar se tornaram mais caras. A primeira aumentou 1,25% em março, contra 0,63% em fevereiro, enquanto a segunda teve um avanço de 0,66% no mês, contra avanço de 0,56% no mês anterior.
Muitos especialistas apontam que o cenário é resultado de uma soma de fatores, como os impactos das mudanças climáticas, o aumento dos custos dos insumos e um desequilíbrio na oferta e demanda.
O governo espera que os preços voltem a cair, aliviando a pressão sobre a inflação. Vale ressaltar que os preços do grupo de alimentos e bebidas foi um dos argumentos usados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) para a última elevação da taxa básica de juros, Selic.
As outras justificativas do Copom foram os custos de energia e as incertezas do mercado externo. Apesar de ainda avaliar que a economia brasileira permanece aquecida, o colegiado informou que a Selic deve subir em “menor magnitude” na reunião de maio.
Com informações da Agência Brasil