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O alto custo de implementação e questões ligadas à privacidade são os principais problemas
Por Portal de Bebidas Brasileiras| 30/04/2025
Em 2020, o Banco Central (BC) iniciou um ambicioso projeto para implementar uma moeda digital brasileira. Após cinco anos de muitos estudos, análises e testes, o Drex, como foi nomeado, vem enfrentando desafios que podem desacelerar seu desenvolvimento.
No início deste mês, ao menos duas empresas que participavam do teste piloto decidiram abandonar o projeto por conta dos altos requisitos impostos pelo Banco Central (BC) e dos custos necessários para colocar a nova infraestrutura nacional descentralizada no ar.
Além dos custos operacionais, existe ainda um impasse em relação à privacidade das transições da nova plataforma. Isso porque, o Drex funciona com base na tecnologia blockchain, fazendo com que todos possam ver cada transação realizada por uma determinada carteira digital, contrariando a lei de sigilo bancário.
Diante disso, o BC está em busca de uma solução que possa esconder a transação de todos os bancos envolvidos, com exceção daquele que a está executando, ao mesmo tempo que permita que a operação seja revertida em caso de decisão judicial.
O projeto na teoria poderia proporcionar modelos financeiros mais simples, rápidos e inclusivos. Nessa mesma lógica, as transações financeiras seriam mais baratas, já que o Banco Central pretende diminuir as taxas de intermediação bancária.
Entre as vantagens caso o projeto tenha sucesso e os desafios atuais, o otimismo ainda perdura no cenário geral. O Banco Central destaca que as instituições financeiras têm demonstrado entusiasmo e continuam a apoiar a iniciativa e que os esforços para superar os atuais desafios perduram.
Já o Bradesco, importante colaborador, reforçou seu apoio e afirmou que caso o Drex não tenha sucesso, ele pode evoluir para uma “outra solução”, sem deixar a ideia morrer.