Bem-estar mental e emocional ditam o apetite do consumidor atual

Os consumidores têm buscado em alimentos e bebidas uma forma de aliviar o estresse do dia a dia e melhorar seu bem-estar mental e emocional. Esse comportamento está relacionado a ingredientes funcionais e nutracêuticos, além de receitas tradicionais que trazem a sensação de conforto.

O movimento ganhou o nome de mood food e surgiu no Japão, antes de se popularizar globalmente principalmente com a pandemia de Covid-19. O objetivo central é utilizar ingredientes que estimulem a produção de neurotransmissores como adrenalina, serotonina e dopamina, ligados diretamente a sensação de bem-estar e prazer. 

Nessa mesma linha existem as comfort food, que despertam os sentimentos de conforto e nostalgia ao se utilizarem de ingredientes tradicionais da cultura de seus consumidores para despertar memórias e proporcionar um refúgio emocional. 

Muitos especialistas apontam que esse mercado deve continuar crescendo nos próximos anos, principalmente diante das incertezas políticas e econômicas que afetam a sociedade atual.  Produtos que alegam serem “cognitivos” ou “nootrópicos” já surgiram nas prateleiras, mas ainda há um vasto campo a ser explorado.

A América Latina é apontada como um cenário promissor para o segmento, com México e Brasil já liderando o caminho. 

Assim, estes produtos devem aliar a nutrição com o sabor, proporcionando uma experiência única para seus clientes. A questão é entender a saúde holisticamente, com diversos ramos a serem explorados na indústria para atender a essa nova demanda.