Brasília

-

Hoje

28ºC

19ºC

Amanhã

30ºC

20ºC

IBOVESPA | -1,12% (125.924,19 pontos)

Refrigerante é destaque no consumo dos brasileiros

População está optando mais por produtos práticos e indulgentes, como chocolate e refrigerante

Por Engarrafador Moderno| 20/12/2021

Ao olhar os gastos do brasileiro com a cesta básica, é possível notar que o consumo de commodities (especialmente açúcar, café torrado e óleo de soja) caiu 2% em unidades entre janeiro e setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. A principal razão para isso está no aumento de 25% no preço dos itens.

A mais recente edição do Consumer Insights – relatório produzido pela Kantar, que contou com a participação de 11.300 lares de todo o Brasil – ainda aponta que a queda está ligada à aquisição de artigos práticos e de indulgência. Prova disso é que itens de mercearia doce (a exemplo de chocolates e biscoitos) cresceram 9,6% em unidades, e de mercearia salgada (como salgadinhos, molhos e massa instantânea) apresentaram alta de 1,6%.

O consumo varia de acordo com o perfil de cada classe. Por exemplo, os que buscam conveniência têm entre 25 e 34 anos e pertencem às classes D e E. Já a busca pelo sabor e prazer é feita principalmente por maiores de 45 anos e da classe C.

Independentemente das escolhas, os bens de consumo massivo (FMCG) apresentaram alta no preço médio. A Kantar dividiu os itens em dois segmentos: os básicos tiveram crescimento de 17% no valor e os indulgentes de 9%. No decorrer de um ano, o energético (+8,1 pontos de penetração), a batata congelada (+6,6 pp), os empanados (+6,6 pp) e o chocolate (+6,1 p.p.) foram os produtos que mais ganharam novos lares compradores.

Na categoria de bebida, refrigerante foi o ítem que mais se destacou durante o terceiro trimestre de 2021. O produto, consumido pelos brasileiros principalmente aos fins de semana e no jantar, apresentou alta em todas as classes sociais: A e B (+9,2 pp), C (+6,7 pp) e D e E (+4,9 pp).

É válido destacar que o consumo em curto prazo está sendo retomado em todas as regiões brasileiras, com alta de 2% em unidades no total Brasil entre o terceiro trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021. A Grande Rio foi a principal, com crescimento de 6%. Já a Grande São Paulo, no entanto, aparece no fim da fila, com queda de 2,1%.

Opinião do presidente

“Uma das razões para esse aumento no consumo de refrigerantes se deve as inovações no setor de bebidas, as indústrias regionais têm se modernizado para atender as necessidades dos consumidores. As fabricantes também têm investido cada vez mais em linhas zero açúcar e aperfeiçoado suas formulas para produzir essas bebidas com ingredientes mais saudáveis, sem perder a qualidade no sabor”, exalta Fernando Rodrigues de Bairros.