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O que esperar para setor de bebidas em 2022

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 28/12/2021

ECONOMIA

Alguns fatores como pressão inflacionária e falta de insumos marcaram o cenário econômico de 2021 de forma pessimista. A inflação acumulada no ano, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) e calculada pelo IBGE foi de 5,56%, em relação a dezembro de 2020.

A escassez de insumos também prejudicou a indústria de bebidas, fator ligado diretamente à crise da COVID-19 que impactou a oferta de matéria-prima. Com a retomada das atividades proporcionadas pelo avanço da vacinação, a demanda por insumos cresceu em um ritmo desproporcional à oferta no mercado. Como exemplo, é o caso da escassez de resina PET (Politereftalato de etileno), material utilizado na fabricação de embalagens.

Além da falta de insumos, o abandono da Reforma Tributária agravou ainda mais o cenário econômico. A complexidade tributária e a falta de isonomia são questões que reforçam a desigualdade dentro do setor de bebidas. Essa é uma pauta diariamente defendida pela Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), e de acordo com o presidente da entidade, “Uma reforma tributária pautada em princípios de progressividade, simplificação e redução da tributação sobre o consumo seriam ideais para alavancar o setor”, assegura.

Mercado de Trabalho

A fabricação de refrigerantes apresentou uma melhora significativa no mercado de trabalho, apesar de fechar o ano com mais demissões do que admissões, o ano de 2021 foi melhor que em 2020 em razão das mais de 4 mil novas admissões.

Embora 2021 tenha sido um ano bastante difícil para as indústrias, ainda assim os analistas não projetam cenários completamente otimistas para 2022. O sucesso para bons resultados em 2022 vai depender do controle da inflação, redução em custos tributários, valorização do real frente ao dólar e avanço em pautas políticas.