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Recuperação do setor de bebidas deve prosseguir em 2022

Previsão é de que o crescimento alcance o auge no quarto trimestre

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 25/01/2022

ECONOMIA

A projeção de crescimento caminha ao lado dos resultados de 2021, ano em que embora impactados pela Covid-19, apresentou recuperação e crescimento, ainda que tímidos.

A estimativa para 2022 é de que o setor de indústria de bebidas retome parte do montante que deixou de comercializar no ano passado em razão da pandemia. “Levaremos um tempo ainda para que retornarmos ao nível de crescimento que estávamos pré pandemia, mas o cenário de crescimento e o retorno às atividades da sociedade asseguram estabilidade e crescimento”, fundamenta o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerante do Brasil, Fernando Rodrigues de Bairros.

Analistas e corretoras de investimentos afirmam que a recuperação do setor de bebidas deve prosseguir em 2022, e essa retomada será em boa parte pelo retorno mais intenso de bares e restaurantes.

Vale lembrar que um dos setores mais afetados pela pandemia foi o setor de serviços – braço direito da indústria de bebidas. Porém, com a melhora da situação sanitária em decorrência da alta taxa de adesão à vacinação e os efeitos menos nocivos da variante Ômicron, o setor de serviços aparenta voltar a respirar um pouco mais aliviado.

Estima-se que o crescimento do setor de bebidas alcoólicas deve ocorrer no 4° trimestre, a cerveja deve ter o melhor destaque por ser uma preferência nacional e ampliação do catálogo de grãos diversifica ainda mais o seu consumo.

O setor de bebidas não alcoólicas depende de fatores como o controle inflacionário, esse tipo de bebida é mais comercializado em supermercados, o consumidor tende a deixar de consumir refrigerantes, sucos e outras bebidas não alcoólicas em cenários de inflação alta.
Um alerta se acende quando falamos em taxa de câmbio que pode ser um obstáculo à recuperação do setor de bebidas. Dado ao fato de que a economia brasileira é bastante volátil e dependente do dólar, a alta taxa de câmbio pode ser um empecilho à retomada de crescimento pois muitos insumos vêm de fora e são precificados em moeda estrangeira.