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Desigualdade setorial, é preciso que todos saiam à ‘Luta’

Presidente da Afrebras denuncia desigualdades entre multinacionais e indústria brasileira de bebidas

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 01/02/2022

É histórica a concentração de renda no Brasil, atualmente no país os 20 maiores bilionários têm mais riqueza do que 128 milhões de brasileiros, isso correspondente a 60% da população. Os dados foram divulgados recentemente ONG inglesa Oxfam. E essa realidade se reproduz no setor de indústria de bebidas.

Aqueles que estão no topo da pirâmide social do país — os 1% mais ricos — são donos da metade da riqueza do país, enquanto os 50% mais pobres detêm 1%. Nesse mesmo estudo da Oxfam, entre os mais ricos figuram nomes de três sócios da Ambev.

Refletindo essa realidade para o setor de indústria de bebidas quatro empresas – Ambev, sistema Coca-Cola, Heineken e grupo Petrópolis – detém mais de 90% de todo faturamento do setor”, denuncia o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues de Bairros.

Ainda segundo o presidente, a maior desigualdade acontece no que tange a tributação dessas empresas. “As multinacionais não recolhem IPI, enquanto as indústrias nacionais sim. Uma empresa de bebidas que está no Simples Nacional também recolhe IPI. Adivinhe se as indústrias de bebidas brasileiras têm algum incentivo, seja estadual ou federal? Não têm”, relata em tom crítica.

Corroborando os argumentos de Bairros, ele convida todos a procurarem tubaínas e refrigerantes regionais nas gôndolas das grandes redes de supermercados. “Essa é mais uma forma de dominação dos grandes grupos, existe compra de espaço nessas redes”, observa.

Utilizando da abrangência e da potência das redes sociais, o presidente da Afrebras convida todo empresariado e parlamentares ao debate e à proposição de soluções para a série de ‘desigualdades’ enumeradas.

Os quase cinco minutos de vídeo são um convite à reflexão, vale a pena assistir: