Reforma Tributária é urgente para um setor de bebidas equalitário

ECONOMIA

A Reforma Tributária é um instrumento importantíssimo para modernizar, desburocratizar e simplificar diversos setores da nossa economia, todavia, colocar os ideais da reforma em prática, tem sido uma árdua missão nos últimos anos.

O descaso por parte da esfera política em prosseguir com a pauta é um dos principais empecilhos no avanço da reforma tributária. Outro problema recorrente, são as alterações nos textos originais que acabam diluindo o potencial reformista dos textos base.

Para a reforma tributária ser eficiente, deve ser pautada nos seguintes pilares: progressividade tributária, simplificação de impostos e tributos e a redução da carga sobre o consumo. Uma proposta baseada nesse tripé, pode alavancar a economia brasileira e reduzir diversos problemas do nosso sistema tributário tão complexo.

A PEC N° 110, defendida pela maior parte do setor industrial, tem como objetivo gerar crescimento econômico, melhorar a competitividade dos produtos brasileiros e acabar com distorções do sistema tributário. A proposta será debatida na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) nesta quarta-feira, dia 23.

O setor de bebidas, em especial as indústrias nacionais, só tem a ganhar com a modernização de um sistema tributário que paute valores de progressividade, isonomia e desenvolvimento econômico local. Atualmente, um dos principais problemas do setor é a carga tributária disfuncional, que só fomenta as desigualdades mercadológicas.

O presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues de Bairros, também acrescenta a pauta a necessidade do debate sobre o fim do ICMS-ST (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – Substituto), fim de benefícios tributários a ZFM (Zona Franca de Manaus) e taxação de lucros e dividendos de grandes empresas instaladas no país.

“Chega de privilégios para as multinacionais, não podemos mais aceitar essas injustiças. A reforma é mais que necessária para garantir a sobrevivência das indústrias regionais. Nossa associação segue na luta por um setor de bebidas mais justo e isonômico” acrescenta Bairros.

 

 

 

 

 

 

 

Crédito Imagem: Banco de Imagens – Pixabay