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IBOVESPA | 1,09% (128.508,67 pontos)

Segunda maior valorização no mundo: Real e Ibovespa

Alta nos juros e commodities colaboraram para o feito

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 05/04/2022

 

Dentre 120 países e 79 bolsas espalhadas pelo mundo, o real teve a segunda maior valorização em relação ao dólar no primeiro trimestre de 2022, enquanto o Ibovespa também teve o segundo melhor desempenho.

Em relação à moeda, o real só perdeu para para o kwanza, da Angola, e nosso principal índice ficou atrás apenas do equivalente à bolsa do Zimbábue.

Os motivos? O mercado brasileiro riu à toa com o forte fluxo de investimento estrangeiro, já que somos grandes produtores de commodities, além de termos os bancos — menos vulneráveis à inflação e aos juros — como outro setor de peso.

Por falar no Ibovespa e no dólar, ontem, o índice teve queda de 0,24%, agora aos 121.280 pontos, enquanto o dólar caiu 1,29%, cotado a R$ 4,61.

Corte nos impostos em 2022

Chutar esse número é difícil, mas, se quiser tentar, já avisamos: o volume foi grande. Nos três primeiros meses deste ano, foram reduzidos pelo menos 6 tributos, chegando a R$ 57,5 bilhões.

Dentre os cortes já anunciados — que incluem de reduções a isenções —, estão…

  • Os impostos sobre produtos industrializados;
  • Sobre operações de crédito, câmbio e seguro;
  • Alíquotas de PIS e Cofins sobre diesel, biodiesel, gás de cozinha e querosene;
  • Os impostos de importação sobre itens de cesta básica, etanol e bens de informática;
  • Alíquotas sobre motos aquáticas — os famosos jet-skis — e balões;
  • Imposto de renda para investidores estrangeiros.

“Por que reduzir e isentar impostos?” O objetivo é duplo:

I – Aquecer a economia;

II – Desacelerar a inflação.

Como assim:

Os produtos que você compra têm impostos embutidos. Com menos tributos, eles ficam mais baratos e você fica mais aberto a comprá-los. Por outro lado, esse aquecimento não significa um aumento da inflação num primeiro momento — que nada mais é que a alta de preços.

Na prática, nesses casos, a população deixou de pagar os tributos, ou pagou menos, enquanto o governo passou a arrecadar menos dinheiro.

Mas nada que impactou: Essas medidas foram realizadas em meio a recordes de arrecadação — em janeiro e fevereiro, a arrecadação alcançou R$ 386,3 bilhões, alta anual de quase 13% —, mas, nos próximos anos, elas podem impactar no Orçamento.

Ao diminuir os impostos, o governo estimula a economia sem criar novas despesas. O alerta surge para o médio prazo, se as arrecadações caírem do patamar atual.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: The News
Imagem: Freepik/ DCStudio