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Mercado financeiro aumenta a previsão de inflação para 2022

Projeções também indicam Selic e Produto Interno Bruto (PIB) maiores neste ano

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 28/04/2022

 

Segundo as projeções do Boletim Focus divulgadas ontem pelo Banco Central (BC), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano com alta de 7,65%. Há quatro semanas, a estimativa era de 6,86%. O mercado também elevou as estimativas do IPCA para 2023 e 2024, para 4% e 3,2%, respectivamente.

As projeções também indicam Selic e Produto Interno Bruto (PIB) maiores neste ano. A taxa básica de juros deve terminar 2022 em 13,25%, contra 13% há quatro semanas. Já a economia deve crescer 0,65%, contra 0,5% do último relatório. Para 2023, as projeções da Selic permanecem em 9%, mas a do PIB para 2023 diminuiu, de alta de 1,30% para 1%. A publicação do levantamento coletado semanalmente pelo BC estava suspensa desde a última edição, em 28 de março, por conta da greve dos servidores da instituição.

A inflação é mundial, ainda mais com a guerra da Rússia contra a Ucrânia, que prejudica as cadeias de abastecimento e encarece o preço dos alimentos. Mas quando o conflito começou, a inflação no Brasil já estava em dois dígitos. A pandemia não encerrada e dúvidas ainda sobre o que acontecerá na China, que isolou cidades por conta da covid, prejudicam mais o cenário mundial.

A conta de luz dos brasileiros não terá mais a bandeira tarifária extra de escassez hídrica, mas o consumidor arcará, em 2022, com déficit de R$ 30,219 bilhões da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A estimativa aprovada ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pode resultar em impacto de 3,39% na tarifa em todo o país. A CDE reúne nove subsídios para consumidores de baixa renda, rurais, produtores que utilizam fontes renováveis, entre outros. Por isso, o déficit do fundo é repassado aos consumidores.

A bolsa brasileira teve nesta terça-feira a sétima queda consecutiva, em sua maior sequência de quedas desde 2016. O índice acompanhou o desempenho das bolsas de Nova York, em meio a indicadores fracos e preocupações com novos lockdowns na China. O Ibovespa caiu 2,23%, aos 108.212 pontos. O dólar subiu forte novamente em meio ao cenário de aversão ao risco, fechando em alta de +2,36%, a R$ 4,99. Em Wall Street, as bolsas também fecharam em queda acentuada. Dow Jones caiu 2,38%, S&P 500 recuou 2,82%.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: Agência Brasil, Infomoney, O Globo.
Imagem: Pixabay