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Inflação de março para a indústria de bebidas é de 1,44%

Saiba também como a alta na inflação nos EUA impacta a economia mundial

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 05/05/2022

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou uma aceleração de 1,44% da inflação para bebidas no mês de março. O IPP é o principal indicador de inflação da indústria, ele conhecido como mensurador da inflação na porta das fábricas.

Houve uma alta inflacionária de fevereiro a março, boa parte desse aumento é explicado pelo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) pela a pressão dos custos internacionais.

A variação do mês de março com o mesmo período no ano anterior foi de 14,48%, o que representa uma das maiores inflações para o março na série histórica do IBGE.

Os combustíveis foram um dos principais responsáveis pelo o aumento dos custos, o aumento em março para o segmento foi de 10,84%. Outro setor relacionado que teve um destaque de inflação foi o setor químico que registrou uma alta de 5,75%.

Na pesquisa do mês de março ainda não é possível mensurar os efeitos do conflito entre Rússia e Ucrânia na economia, mas estima-se que a tendência é uma alta inflacionária ainda maior com a quebra das cadeias de oferta de matéria-prima.

Uma das medidas de combate à inflação é a elevação da taxa básica de juros, com juros mais altos que desestimulam a tomada de empréstimos, retraindo a capacidade de aquisição de bens industriais. Entretanto é uma solução amarga, pois as fábricas deixam de realizar investimentos que aumentam a produção.

Hoje, 03 de março, o COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne para discutir a nova taxa Selic, o mercado prevê uma elevação da taxa básica de juros.

Inflação EUA

O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve, Banco Central dos EUA, elevou a taxa de juros do país em 0,5 ponto percentual, para 1% ao ano. Para entender melhor, se 0,5% parece pouco, é bom saber que essa é a maior alta do país em 22 anos.

A decisão ocorreu como tentativa de conter a inflação nos Estados Unidos, que já está no maior nível em mais de 40 anos e foi ainda mais prejudicada com a Guerra na Ucrânia.

O aumento da taxa de juros dos EUA impacta na economia de diversos outros países, incluindo o Brasil. E em tratando-se da maior economia do mundo, uma taxa mais alta pode causar uma desaceleração da atividade global.

Com juros mais altos, os títulos do Tesouro americano ficam mais atraentes e os investidores tendem a colocar menos dinheiro em países emergentes, como o Brasil.

Menos dinheiro vindo de fora pode fazer o dólar subir e, consequentemente, deixar os produtos importados mais caros.
O que vem pela frente: Apesar de tudo, o discurso final do presidente do Banco Central americano aliviou os mercados. Ele afastou as chances de apertos maiores nos juros, reduzindo os temores de que esse cenário fosse intensificado.