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O preço da guerra: OCDE reduz previsão do PIB global em 2023

Relatório da OCDE aponta guerra na Ucrânia e alta dos juros como principais fatores

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 27/09/2022

O choque nas economias globais com a guerra na Ucrânia e o aumento das taxas de juros para conter a inflação levaram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) a rever para baixo suas projeções de crescimento em todo o mundo. Em seu relatório, intitulado “Pagando o preço da guerra”, a organização prevê um crescimento global modesto de 3% para economia em 2022, que deve desacelerar para 2,2% em 2023, estimativa 0,6% menor que anterior, divulgada em junho.

Segundo a OCDE, o conflito deve continuar afetando a economia, em particular nos preços da energia e dos alimentos. A previsão de inflação mundial foi elevada para 8,2% em 2022 e 6,6% em 2023.

Em linha com as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a organização projeta que o Brasil crescerá 2,5%, quase dois pontos acima da estimativa de junho, bem superior às previsões iniciais. No entanto, a estimativa para 2023 foi 0,4 ponto percentual abaixo da previsão anterior, projetando que o país deve crescer apenas 0,8% no próximo ano.

 

Ibovespa cai 2,33% e dólar avança 2,50% frente ao real

Juros altos em economias desenvolvidas pressionam ativos de risco e derrubam moeda brasileira

O Ibovespa fechou em queda de 2,33% nesta segunda-feira (26), e com o principal índice da Bolsa brasileira acompanhando, em grande parte, aquilo visto no exterior: um dia de aversão generalizada ao risco.

A aversão ao risco maior nesta segunda se deu, principalmente, por notícias advindas da Europa. O Reino Unido tenta estimular a economia com incentivos fiscais, mas isso está impactando o câmbio do país. Além disso, a Alemanha noticiou que prepara um teto para o preço da eletricidade, o que também fortaleceu os temores fiscais para a maior economia da zona do euro.

As notícias reforçam o temor de que a inflação e de que os juros continuarão aumentando nas economias desenvolvidas. E, no Brasil, nosso Ibovespa é contaminado pela aversão ao risco. Há uma fuga de investidores para mercados mais seguros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: Correio Braziliense e Infomoney
Imagem: Freepik