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As águas residuais geradas pela indústria de alimentos e bebidas são provenientes diretamente dos processos que ocorrem nas suas instalações, como na produção e equipamentos de lavagem, nas áreas de armazenamento, nos refeitórios e no esgoto sanitário.
Normalmente, estas águas residuais apresentam elevados teores de matéria orgânica, sendo a caracterização qualitativa e quantitativa destes o primeiro passo para a concepção de sistemas de estações de tratamento.
Os principais parâmetros que devem ser utilizados para caracterizar estas águas são: pH, alcalinidade, sólidos dispersos, concentração de matéria orgânica, surfactantes, cor e turbidez e salinidade.
Se a caracterização é a principal chave para o tratamento de efluentes, o desenvolvimento de uma sequência lógica e funcional de processos e operações é a principal ferramenta para mitigar o impacto ambiental causado pelos efluentes da indústria de alimentos. Assim, a sequência de processos e operações é dividida em cinco níveis com objetivos específicos.
Com isso, o tratamento dos efluentes industriais, além de atender às legislações ambientais, pode ser uma possibilidade do reuso da água utilizada nos processos e consequentemente, diminuição dos custos produtivos nas empresas.