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A migração no entanto envolve uma série de riscos que as empresas precisam estar atentas
Por Portal de Bebidas Brasileiras| 14/04/2025
A indústria de alimentos e bebidas se destacou no número de migrações para o Mercado Livre de Energia em 2024. O setor alimentício aparece em terceiro lugar, com cerca de 3.200 novas unidades consumidoras e o de bebidas em 14º, com 167 novas unidades consumidoras.
O ano passado representou um recorde para a área. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) concluiu 26.834 novas migrações, valor que supera em mais de três vezes os resultados de 2023.
O Mercado Livre de Energia é um ambiente competitivo de negociação de energia elétrica, onde os participantes podem negociar todas as condições comerciais, incluindo fornecedores, quantidade de energia contratada e formas de pagamento.
Já a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) é responsável por viabilizar e operacionalizar a comercialização de energia elétrica no Brasil. A instituição age como um centralizador e integra diversos agentes do setor elétrico.
Muitas empresas afirmam que a migração rendeu uma economia na conta de luz e garantiu maior sustentabilidade ao negócio, já que possibilita o acesso a fontes de energia renováveis e contribui para o processo de descarbonização.
No entanto, é preciso atenção. O Mercado Livre de Energia envolve contratos complexos que podem exigir um conhecimento especializado. Além disso, as empresas ficam suscetíveis à volatilidade de custos e podem perder benefícios tarifários.
Especialistas da área recomendam cautela ao tomar decisões envolvendo o tema. O ideal é realizar simulações para verificar os impactos de cada escolha dentro da realidade da empresa, levando em conta os riscos e as oportunidades.