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Mais de 4 milhões de companhias foram abertas no ano passado
Por Portal de Bebidas Brasileiras| 29/03/2022
Nunca houve tanta empresa nova no País como em 2021. Mais de 4 milhões de companhias estrearam no ano passado, um recorde da série iniciada em 1931, revela o Mapa de Empresas do Ministério da Economia.
Os novos negócios estão bombando. Mais de 4 milhões de companhias foram abertas no ano passado — um avanço de 20% em relação a 2020 ou, para quem gosta de números absolutos, um aumento de 670 mil novas empresas formais.
O motivo: Na avaliação dos especialistas, o que realmente vem impulsionando a abertura de empresas é a falta de vagas formais no mercado de trabalho.
Faz tempo que os brasileiros convivem com uma taxa de desemprego elevada. Desde de 2016, a desocupação tem ficado acima de 10% a cada trimestre, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro trimestre de 2021, beirou 15% e, de lá para cá, veio caindo. Mesmo assim, no trimestre encerrado em janeiro, o último dado disponível, o desemprego ficou em 11,2%.
A falta da carteira assinada forçou a população a empreender, puxando, principalmente, os microempreendedores individuais — de cada 10 empresas que iniciaram atividades no ano passado, quase 8 foram MEIs.
Os MEIs, cujo limite de faturamento anual é de R$ 81 mil, somaram 3,2 milhões de novos CNPJs no ano passado — haja criatividade pra criar empresa.
Saldo de aberturas e fechamentos
No ano passado, como é habitual, o número de empresas fechadas foi menor do que o de empresas abertas. Mas o volume de fechamentos voltou a crescer e aumentou num ritmo mais acelerado do que o de aberturas.
Dados do Ministério da Economia mostram que 1,41 milhão de companhias deixaram de funcionar, um volume 35% maior ante 2020. Mesmo assim, o saldo de 2,6 milhões de novas empresas abertas em 2021 também foi recorde da série histórica.
E a Bolsa?
O Ibovespa fez igual aquele seu amigo que você acha que superou a ex, mas uma hora acaba cedendo: depois de oito altas consecutivas, fechou em queda de 0,29%, aos 118.737 pontos.
Falas políticas e o preço do petróleo derrubaram as ações da Petrobras, que puxaram o principal índice da bolsa brasileira.