Consumo de refrigerante aumenta fora de casa, revela pesquisa

Pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel mostra que os brasileiros têm aumentado o consumo de refrigerantes fora de casa, por meio de food service, apesar de reduzirem a compra desses produtos para beberem onde moram. De acordo com o estudo, nos últimos 12 meses acumulados, a população ingeriu as bebidas na rua em um patamar 2,5% maior.

O levantamento revela, ainda, que em períodos mais curtos, como em seis meses, o consumo é ainda maior. Em julho de 2018, último mês analisado, o consumo fora de casa aumentou 19,6%. Segundo especialistas, esse dado mostra que quase 20% da população domiciliar consumiu a categoria exclusivamente fora de casa naquele mês.

A pesquisa também mostra que, nos últimos três anos, os brasileiros diminuíram em 8% a frequência de compra de refrigerante para abastecer suas casas. De acordo com esses dados, da média de 23 compras realizadas no ano em 2015, os shoppers reduziram duas idas ao ponto de venda em busca dos produtos na comparação com 2018.

O levantamento também verificou uma queda de 7% no volume comprado em cada ocasião. Segundo a empresa, a mudança dentro do lar tem explicação na dinâmica de consumo fora de casa. No Brasil, 58,4% dos gastos com refrigerantes são realizados fora de casa, seguindo uma tendência global.

O estudo englobou sete regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Curitiba e Porto Alegre.

Inovação

Para se adequarem às novas dinâmicas do mercado e exigências da sociedade, as indústrias de refrigerantes têm apostado em bebidas com redução do açúcar. Um grande número de fábricas de refrigerantes brasileiros já está investindo na linha zero, que tem sido aprimorada para a melhoria do sabor e dos edulcorantes utilizados.

Algumas indústrias também apostam em refrigerantes naturais, desenvolvidos sem adição de qualquer ingrediente artificial, inclusive o açúcar. A produção e melhoria de novas embalagens também são uma grande aposta do setor. Com formatos diferenciados, elas possibilitam sua utilização em diversas ocasiões de consumo e por uma parcela cada vez maior de pessoas de faixas etárias e níveis sociais diferentes.

*Com informações do Engarrafador Moderno