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Analistas projetam um crescimento de 3% para o setor de alimentos e bebidas nacional em 2024, com destaque para os números referentes às exportações. No entanto, alguns desafios devem se apresentar em 2025 para o segmento, entre eles o cenário econômico, novas exigências do mercado e questões climáticas.
O ano passado encerrou com a inflação oficial, calculada com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), 0,33 ponto percentual acima da meta estipulada pelo governo, alcançando assim 4,38%. Para 2025, o mercado financeiro revisou sua previsão da inflação para 5%.
Além disso, o Banco Central (BC) iniciou em setembro um ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic). Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa de 11,25% para 12,25%.
Esse cenário econômico pode afetar o desempenho de diversos setores, incluindo o de alimentos e bebidas. Os investimentos e exportações também podem sofrer influência da alta de juros, e um sentimento de incerteza domina a política econômica.
Relacionada a inflação de 2024, e ainda uma pauta importante neste ano, está a questão climática. Nos últimos meses diferentes regiões do país sofreram alguma mudança no clima que prejudicou diretamente a cadeia produtiva do setor, principalmente os fornecedores. Em 2025, os esforços em busca da sustentabilidade devem continuar para que os danos sejam minimizados.
Especialistas também apontam que a indústria pode sofrer com mudanças e exigências mais severas no que diz respeito à rotulagem, segurança alimentar e práticas de marketing. Nesse sentido, a implementação correta de novas tecnologias pode contribuir para uma adaptação mais rápida e um controle de risco mais eficiente.
Tendo em vista o crescimento que registrou nos últimos anos e a grande e positiva participação na balança comercial nacional em 2024, a indústria de alimentos e bebidas pode se preparar para os desafios externos e encerrar 2025 com resultados ainda melhores.