Brasília
Hoje
26ºC
15ºC
Amanhã
26ºC
15ºC
IBOVESPA | 0,02% (133.515,81 pontos)
A Kombucha, uma bebida fermentada, está ganhando espaço no mercado brasileiro, podendo ser aromatizada, gaseificada e até mesmo apresentar teor alcoólico, de acordo com classificações específicas.
O aumento da demanda por opções de bebidas que combinam o sabor de refrigerantes com propriedades funcionais têm impulsionado a popularidade da Kombucha, que atende a esse público crescente. Além disso, a facilidade de preparo caseiro também tem contribuído para seu sucesso, assim como o sabor refrescante, levemente adocicado e ligeiramente ácido.
A maioria dos benefícios associados à Kombucha está relacionada à sua composição ácida. Acredita-se que sua capacidade de desintoxicação seja devida à presença do ácido glicurônico, produzido durante o processo de fermentação, que se liga às moléculas de toxinas e ajuda a eliminá-las do organismo por meio dos rins ou do intestino. Além disso, o processo de fermentação induz a síntese de complexo B de vitaminas e ácido fólico, conhecidos por seus inúmeros benefícios à saúde.
A Kombucha é uma bebida fermentada obtida pela infusão ou extrato de Camellia sinensis e açúcares, por uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras microbiologicamente ativas.
O processo de produção envolve a fermentação da mistura por um período de 7 a 10 dias, a uma temperatura ambiente entre 18°C e 30°C. Nessa etapa, a concentração de açúcar e chá, bem como o tempo de fermentação, influenciam na cor e tonalidade da bebida. Devido à ação sinérgica das bactérias e leveduras, o pH da Kombucha diminui, resultando em um aumento da acidez e na formação de bolhas de gás, semelhantes às de refrigerantes.
No Brasil, o produto está sujeito à regulamentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que estabeleceu os padrões de identidade e qualidade da bebida por meio da Instrução Normativa nº 41, de 17 de setembro de 2019.