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Os três primeiros meses de 2025 apresentam resultados positivos apesar das incertezas
Por Portal de Bebidas Brasileiras| 20/05/2025
O faturamento real da indústria aumentou 4,7% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao último trimestre do ano passado, mesmo após a queda de 2,4% registrada em março. Os dados são do Indicadores Industriais divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em relação às horas trabalhadas na produção, foi possível observar uma queda de 1,6% em março, o que impactou no resultado positivo de fevereiro de 1,9%. Com isso, o primeiro trimestre fechou com 1,1% acima do patamar registrado no quarto trimestre de 2024 e 4,2% acima do resultado do primeiro trimestre do mesmo ano.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) permaneceu estável em 78,9%. Assim, a média da UCI no primeiro trimestre é de 0,1 ponto percentual inferior à média do trimestre anterior.
O resultado é consequência direta da baixa demanda que a indústria vem enfrentando, que por sua vez, sofre influência da alta taxa de juros.
Economia nacional
Nos últimos dias, foram divulgados alguns levantamentos acerca do desempenho da economia nacional do primeiro trimestre de 2025. Entre eles está o Monitor do PIB, estudo mensal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) que conclui que a economia brasileira cresceu 1,6% neste período em comparação com o último trimestre de 2024.
Já o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) indicou um aquecimento na atividade econômica nestes meses, com aumento de 1,3% de janeiro a março em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2024).
Diante disso, o mercado financeiro elevou sua projeção para o crescimento da economia, que passou de 2,00% para 2,02%, segundo a última publicação do Boletim Focus.
Além disso, o boletim também revelou a quarta queda consecutiva na expectativa do mercado financeiro sobre o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), parâmetro para a inflação oficial do país. Com isso, a projeção passou de 5,51% para 5,5%.
Com informações da Agência Brasil e CNI