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Refrigerantes Vieira Rossi valorizam bem-estar de seus colaboradores, em SP

No verão, indústria realiza contratação temporária de pessoal por causa do aumento da demanda

Por Portal de Bebidas Brasileiras| 23/09/2019

A família de Fátima e Maria Aparecida Rossi, que administram a indústria de Refrigerantes Vieira Rossi, entende que uma infraestrutura capaz de proporcionar o melhor ao seus colaboradores é um fator importante na manutenção da qualidade de produção. A única fábrica e sede da empresa está localizada em Tatuí, a cerca de 142 quilômetros de São Paulo. 

Os funcionários são vistos pela Vieira Rossi como parte da família e o bem-estar deles é considerado uma das prioridades. Em 2018, a empresa começou a investir em projetos voltados para o conforto de sua equipe, como a construção de um refeitório inaugurado, em fevereiro de 2019 e que fica disponível durante todo o expediente. São oferecidas três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar. Em datas comemorativas, como o Dia de São João, o local é decorado e adapta o seu cardápio para proporcionar um diferencial aos colaboradores. Além disso, mensalmente, são preparadas festividades para comemorar o quadro de aniversariantes.

Refeitório inaugurado em 2019 – Foto: Acervo Pessoal da Refrigerantes Vieira Rossi

A indústria paulista conta com 150 colaboradores diretos, divididos em turnos diários de produção e noturnos de distribuição. Além disso, também realiza a contratação temporária de colaboradores durante o verão, momento em que, segundo Fátima, é necessário um contingente maior. 

De acordo com a diretoria, o investimento fomentou a confiança e parceria entre a empresa e os colaboradores. “Muitos não voltavam para casa no horário do almoço. Apesar de oferecermos vale refeição, ficavam aqui na indústria comendo pão e café. Agora, todos utilizam o ambiente e estão muito satisfeitos”, disse Fátima.

A empresa também investiu na construção da área de conferência de mercadorias. Outros projetos futuros também estão em pauta, como a reforma dos banheiros e a implementação de atividades voltadas para beleza pessoal, mas os detalhes ainda não foram divulgados. 

Colaboradores utilizando o refeitório – Foto: Acervo Pessoal da Refrigerantes Vieira Rossi

Produção premiada

A Refrigerantes Vieira Rossi, segundo os seus representantes, é reconhecida pela qualidade e rigor nos processos de produção. Em sua fábrica, são quatro linhas de produção totalmente automatizadas que alcançam uma capacidade de 10 mil unidades por hora. Os refrigerantes são embalados em unidades de 350ml, 600ml e 2 litros, sendo 70% do contingente dedicado à produção de garrafas PET e outros 30% em vidro retornável.

Os produtos da Vieira Rossi são feitos com a mesma matéria prima há mais de 50 anos, fornecidas por parceiros nacionais e internacionais. A sua rede conta com sete produtos que são: Rossi Abacaxi, Rossi Laranja, Rossi Soda Limonada (fabricado há mais de seis décadas e considerado pela empresa como um dos diferenciais), Tatuí Cola, Tatuina Rossi e a Tuiubaina Vieira. Os produtos são distribuídos a 118 municípios do estado de São Paulo. 

Considerada o carro-chefe da empresa, a Tuiubaina Vieira foi eleita a melhor tubaína do Brasil no ano de 2015. A premiação ocorreu durante o concurso Os Melhores Sabores do Brasil, organizado pela Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil) e realizado durante o Confrebras. No evento, são reunidos os principais produtores da indústria de bebidas nacional. Em 2013, outro produto premiado foi a Tatuína Rossi, que recebeu a mesma premiação da Tuiubaina.

“Acreditamos que é o reconhecimento de um bom trabalho. Somos uma empresa antiga que preza pela qualidade dos produtos e também pelos clientes. Foram prêmios inesperados, já que não conhecíamos o paladar de fora do nosso raio de distribuição”, disse o gerente de vendas Fábio Rossi.

A empresa também foca as suas atenções no processo de pós-venda. Semanalmente, os clientes são visitados para checagem de todos os pedidos realizados. Para o gerente de vendas, todo o cuidado com os clientes é necessário e o processo fortalece o relacionamento comercial entre a empresa e o seu público.

Tradição familiar

O início da história da indústria foi com o senhor Antônio Rossi, que trabalhava na produção de bebidas quentes com o seu pai, Ângelo Rossi. Após alguns anos de trabalho, o filho decidiu seguir um caminho diferente e comprou um terreno para abrir a sua própria fábrica de refrigerantes. Asim, a marca Rossi seria iniciada pela primeira vez. A produção foi feita por um certo tempo, até que ele resolveu parar com a marca e vender os maquinários para o irmão de sua esposa, Carlos Vieira.

Antônio, decidido a retornar com a Rossi, entrou em acordo com Carlos Vieira para que fornecesse refrigerantes e as vendas voltassem. Depois de uma briga entre ambos, Rossi comprou o terreno onde está localizada a atual fábrica e começou a sua própria produção. A primeira nota fiscal da empresa foi emitida em 3 de dezembro de 1973, quando definitivamente surgiu a marca Rossi. Anos depois, em 1978, Antônio comprou a marca de Carlos e oficialmente surgiu a empresa que ficou conhecida como Vieira Rossi.

Fátima Rossi e algumas colaboradoras da empresa – Foto: Acervo Pessoal da Refrigerantes Vieira Rossi

Em 1999, Antônio Rossi morreu e deixou o comando da indústria para as suas filhas Fátima e Maria Aparecida Rossi. As duas continuam como as diretoras gerais e não tem nenhum sócio. A quarta geração da família também está presente no quadro de trabalho. Os filhos de Fátima, Danilo e Lucas Rossi, ocupam os cargos de gerente de produção e consultor da área contábil, respectivamente. Já os de Maria Aparecida também estão presentes. São eles: Fábio, gerente de vendas, Tatiane e Diogo, responsáveis pela parte financeira. 

A direção da empresa entende que a tradição da família é importante para sempre renovar a vontade para entregar o melhor produto com a melhor qualidade possível. “Somos a quarta geração produzindo refrigerantes da mesma maneira. Continuamos o legado e ainda temos três ativas dentro da empresa. Os novos querem ajudar e os antigos não abandonam”, disse Fábio.