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A Zona Franca de Manaus (ZFM), é um modelo econômico criado com objetivo de promover o desenvolvimento na região amazônica, com as constantes mudanças no setor econômico é necessário avaliar criticamente os aspectos negativos desse modelo. Por isso, exploraremos algumas das desvantagens associadas à ZFM, que impactam a economia de todo o país.
Uma das principais críticas à Zona Franca é a criação de uma forte dependência econômica dos benefícios fiscais concedidos. A região de Manaus tornou-se altamente dependente das vantagens tributárias, esse fator pode dificultar a diversificação da economia e aumentar a vulnerabilidade da região a crises econômicas.
Embora a ZFM tenha trazido diversas indústrias para Manaus, a concentração na cidade limitou o crescimento econômico em outras regiões da Amazônia como um todo. Isso resulta em desigualdades regionais significativas, com benefícios econômicos concentrados em uma área específica, enquanto outras regiões continuam enfrentando dificuldades de desenvolvimento.
Os custos fiscais são prejudiciais ao restante do país, pois a Zona Franca de Manaus gera altos custos ao governo, como a renúncia fiscal que supera os benefícios gerados. Além disso, há questionamentos sobre a eficiência e a transparência das vantagens concedidas, bem como o impacto na arrecadação de tributos.
Esses impactos negativos afetam o país, em diversas áreas de produção, uma delas é o mercado interno de bebidas. Enquanto a ZFM é beneficiada com incentivos, os quais foram prorrogados até 2073, o restante das indústrias são prejudicadas com uma concorrência desleal e injusta.
O presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, menciona como a isenção beneficia os grandes players localizados na ZFM.” Os incentivos criados pelo governo prejudicam a economia, a sociedade e a concorrência”, ressalta Bairros.
Foto: Agência Brasil